Todo ser humano é motivado por
algo para desempenhar suas tarefas diárias, seja hobby, por motivo de saúde,
trabalho, ou qualquer outra coisa. Motiva-lo é algo estudado há muito tempo,
diversos teóricos já se debruçaram sobre o tema sob diversos pontos de vista,
situações, pesquisas e todo o universo que envolve essa tão complexa sensação.
Há quem diga que a motivação,
principalmente, no trabalho, está no bolso. Receber seus vencimentos em dia, e
um valor que se ache correto para as atividades que se desenvolve basta para
que se esteja motivado. No entanto, o que muitos empresários que comungam deste
pensamento não levam em consideração é que o mundo como um todo vem cada vez
evoluindo mais rápido, pessoas e pensamentos também. A globalização do mercado
fez e faz com que as empresas precisem reter seus talentos e só o salário não é
mais motivação plena, nos tempos de hoje em muitos casos pesa mais o nível de
qualidade vida que a empresa irá oferecer, antes até do que o salário a ser
pago.
É certo que o ponto fundamental
em uma empresa e que é algo já batido por diversos especialistas se refere ao
clima organizacional sendo como um termômetro para qualquer organização, se o
clima vai bem, a empresa ganha, caso contrário à derrocada é inevitável.
Eis aí um dos principais papeis
do RH em uma organização, saber avaliar e sentir o clima, identificar a causa
de possíveis problemas e soluciona-los o quanto antes. Outro grande equívoco do
empresário é achar que o Departamento de Pessoal e o RH são a mesma coisa.
Enquanto um trata o funcionário de forma mais burocrática, como mera
estatística quantitativa, o outro procura entender cada colaborador, suas
forças, fraquezas, necessidades, que são quase sempre bem complexas; e
particular de cada indivíduo. Não podemos nem devemos medir todos pela mesma
régua.
O RH tem um árduo trabalho e
muitas vezes é pouco reconhecido pelo empresário, que entende que tudo aquilo é
apenas teoria e que não lhe dará um retorno tangível. Engana-se de novo.
Talvez seja essa uma grande
diferença entre o administrador de empresa e o empresário. Enquanto o
administrador acredita em processos bem definidos, comunicação eficiente e no
principal, o fator humano como engrenagem para o sucesso da organização, o
empresário, por outro lado, acha tudo muita perda de tempo e que ter salários
em dia e preço competitivo bastam para a empresa ser bem sucedida.
O mercado está cada vez mais
competitivo e homogêneo, e o que diferencia uma empresa de outra é o clima em que ela se encontra. Não adianta colocar valores apenas no papel e achar que serão seguidos, a empresa transmite aquilo que seus líderes são.
Estou no Twitter: @vanildoneto
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