quarta-feira, 24 de outubro de 2012

É FÁCIL NA CENTRAL FÁCIL



Assistindo o telejornal que mostrava a alto custo para a abertura de empresas nas principais cidades do Brasil, vi a dificuldade para a abertura de empresas no Rio de Janeiro. Certo de que não é a única cidade do país, fico apenas abismado que uma cidade como o Rio de Janeiro ainda não tenha implantado um sistema igual o daqui  de Alagoas.

Explico:

Na citada matéria mostrava o dia-dia de contadores e auxiliares para tramitar a abertura de  empresas junto aos órgãos competentes, tendo como entraves a distância de cada repartição o que deixa o processo muito mais lento e travado, chegando a passar até 90 dias para conseguir legalizar.

O Sebrae em Alagoas foi pioneiro na criação da Central Fácil, que a partir de 2001 trouxe comodidade para a abertura de empresas criando um amplo espaço que comportasse  todas as instituições responsáveis para a legalização. Funciona como um grande shopping e em cada guichê (que representa uma repartição) você tramita seu processo de abertura, passando por duas etapas, EXTERNA e INTERNA. A EXTERNA é para orientar sobre as documentações necessárias e conferi-las respectivamente, já a INTERNA é para dá celeridade a tramitação, sendo os mesmos órgãos da primeira etapa.


O Sebrae ainda disponibiliza um sistema que o contador/e ou empresário acompanha o andamento do processo direto pela internet, quando o processo é liberado, o sistema deixa uma mensagem  e é só o responsável ir lá e pegar o processo. Simples e objetivo.

Atualmente já é possível que em até 5 dias úteis o empresário já saia com a empresa totalmente legalizada, assim diminuindo custos, e tendo maior agilidade para atuação no mercado, alavancando a economia da sua cidade.

A Central Fácil ajudou a diminuir custos e ainda oferece cursos de capacitação para o novo empreendedor, para que ele saia mais seguro de como se comportar e interagir com o mercado.

E não para por aí... Para maior comodidade, em breve a abertura de empresas vai poder ser feita totalmente pela internet, facilitando tantos empresários que não podem ir até os postos da Central Fácil em Maceió ou Arapiraca, mas isso é assunto para outra postagem, logo depois da implantação do novo sistema para que possamos de fato parametrizar.

Que Alagoas sirva de exemplo para as demais capitais que ainda não contam com tamanha inovação.

Foi um grande prazer e orgulho de ter sido estagiário e ter feito parte dessa equipe do Sebrae / Central Fácil em Alagoas.





sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Você S/A - Mude de carreira: empreenda!




Há mais profissionais saindo das empresas para abrir o próprio negócio. O número de mulheres empreendendo já é quase igual ao de homens. Seis em cada dez jovens estão estudando para criar o próprio negócio. Saiba como surfar nessa onda.

Na matéria de capa da revista Você S/A de setembro, Adriana Carvalho e Wellington Miyazaki trazem dados importantes sobre a consolidação do empreendedorismo como alternativa de carreira para os brasileiros.

Segundo pesquisa realizada pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em parceria com o Sebrae, o empreendedorismo por oportunidade está cada vez mais presente que o empreendedorismo por necessidade, ao contrário do que acontecia há uma década, em que só virava empreendedor quem não tinha opção de seguir uma carreira profissional. A pesquisa aponta ainda que 53% dos novos donos de empresa têm entre 18 e 34 anos, o que só confirma o boom de jovens empreendedores no Brasil.

Variáveis como as novas condições do mercado e a baixa na inflação ocorrida a partir da década de 90, com o Plano Real, são apontados como responsáveis pelo surgimento do ambiente ideal para novos negócios, mais seguros e rentáveis.

As empresas criadas por oportunidade tem mais chances de sobreviver, pois há mais planejamento em sua concepção, aumentando a confiança de investidores e todos os stakeholders.

Já o empreendedorismo por necessidade tem perdido força, frente as inumeras possibilidades de adquirir conhecimentos antes de cair de cabeça em um negócio. Hoje o acesso à informação é quase universal e muitas pessoas, que antes tomariam decisões precipitadas pela necessidade de sobrevivência, agora buscam saber quais os riscos envolvidos e tudo que compõe a atividade que pretendem desenvolver, aumentando as chances de a empresa dar certo.

Com isso aquela famosa taxa de mortalidade das empresas nos primeiros dois anos, reduziu de 35% em 2002 para 27% em 2012. Ainda é pouco, mas pode ser um indicativo de que estamos avançando.

Então, diante desses fatores, a Você S/A resolveu tirar as principais dúvidas dos futuros empreendedores, para que sigam mais seguros nessa jornada atribulada.

Quando trocar o salário pelo Pró-labore?

Um levantamento feito pela consultoria de recolocação LHH|DBM registrou que, entre janeiro e julho de 2012, 20% dos profissionais que a procuraram resolveram trocar a carteira assinada pelo próprio negócio. As motivações são as mesmas que as suas: liberdade para criar, flexibilidade de horários, possíveis ganhos maiores, autonomia e por ai vai.

Porém, as motivações e sonhos não são suficientes para construir um negócio. É preciso planejar, para que você não acabe pedindo seu emprego de volta. Antes de pedir demissão, pesquise o mercado, converse com pessoas da área que você quer atuar, bem sucedidas de preferência, consiga o máximo de informações possíveis e faça uma reserva financeira, sempre que possível.

Muitos dizem que há casos em que não dá para economizar porque tudo aconteceu muito rápido e não podia perder a oportunidade. Então o ideal é começar a poupar agora, antes de tudo, para estar preparado quando a oportunidade surgir.

Plano de Negócios, precisa?

Se você quer que as pessoas conheçam sua ideia e apostem nela, sim, é imprescindível. Para quem está de fora, o Plano de Negócios é a única forma de conhecer detalhamente sua ideia e saber se ela tem chances de dar certo ou não. Então, ao escrevê-lo, seja objetivo, evite erros gramaticais, busque informações confiáveis e seja flexível.

Apresento minha ideia?

É comum as pessoas temerem que suas ideias sejam roubadas, plagiadas, copiadas... É um temor justificável, mas livre-se dele! Sua ideia precisa ser conhecida, para que haja interesse nela, não precisa colocar a boca no trombone, mas conversar com as pessoas certas e abrir o jogo sobre seu negócio é fundamental.

Se você já tem em vista um possível investidor (investidor-anjo), fique atento as dicas:

1- Investidores-anjo se interessam por negócios de crescimento rápido e escalável. Se o seu projeto não possui esse perfil, melhor buscar outras fontes de recursos.

2- Ao colocar dinheiro na sua empresa, o investidor-anjo também se torna dono, tendo voz nas decisões, esteja atento e pronto para aceitar esse fato.

3- Seja atrativo, o investidor-anjo só investirá em seu negócio se ele apresentar potencial, que atenda uma demanda específica e seja difícil de imitar. Nessa fase o Plano de Negócios faz a diferença, pois nele constam todos os detalhes que o investidor quer saber.

4- Seja convincente. O investidor precisa perceber que você está entregue de corpo e alma a este negócio e fará o impossível para fazer acontecer.

5- Mostre o que você já fez. Suas experiências serão levadas em consideração para saber se você tem capacidade para o projeto.

6- Não tem equipe? Monte uma. É muito difícil um investidor acreditar que você será capaz de tocar uma empresa sozinho. Ter uma equipe qualificada é essencial.

7- Não se limite a aparência. Investidores não se convencem com tão pouco.

8- Prepare seu discurso e esteja certo de que sabe tudo sobre seu Plano de Negócios.

9- Analise se a visão do investidor está alinhada a sua.

Onde buscar ajuda?

Se você não consegue investidor, outra alternativa para que seu negócio saia do papel são as Incubadoras e outros órgãos de apoio às empresas iniciantes. Eles ajudam desde a elaboração do Plano de Negócios à estruturação da empresa. Para participar geralmente há uma seleção ou testes. Uma pesquisa rápida na internet e você encontrará inumeras incubadoras, umas delas pode estar na região onde você mora.

Enfim, traduzindo... Trabalhe, coloque o pé na estrada, corra atrás! Só assim conseguirá! Ah, busque e aceite ajuda, pois ninguém é feliz sozinho!

Leia mais na revista Você S/A, edição 171, setembro de 2012.

Abraços,

Adm. Daniele Paulino

terça-feira, 16 de outubro de 2012

OUSADIA PARA "MARKETAR"



Essa semana aqui em Maceió fui surpreendido por esse outdoor de uma concessionária de Motos fazendo sua propaganda, nele tinha uma mulher seminua em pose sensual e uma frase em caixa alta:  “COMPRE QUE EU DOU PRA VOCÊ”, logo depois vinha em caixa baixa complementando a frase: “O emplacamento grátis”.

Logo quando vi a tal propaganda achei a forma de abordagem genial na questão do impacto que atrairia a curiosidade do seu público alvo em saber do que se tratava, mas também já imaginei a repercussão que traria diante toda sociedade, para muitos (leia-se muitas) foi uma forma machista e de depreciação da figura da mulher e também pelo tipo de mídia usada, impropria para o tipo de abordagem.
Acredito que a agência que produziu a campanha tenha se inspirado naquele famoso caso do empresário de Brasília que se utilizando do marketing de guerrilha (Aquela técnica moderna e agressiva de marketing, que trás impacto) para divulgar sua loja de conserto e vendas de panelas e usou o seguinte banner:



Semelhanças à parte, o outdoor aqui em Maceió divide opiniões, vai daqueles que se ofenderam profundamente, até aqueles que defendem a liberdade de expressão e o direito que cabe aos envolvidos na criação da campanha. Para nós, profissionais do Marketing, Administração e afins, nada mais foi do que uma forma de quebrar os velhos paradigmas da publicidade do nosso Estado, sempre produzindo a mesmice em propagandas sem ganhar a atenção do consumidor. Sabendo-se que os outdoor's estão cada vez mais banalizados e sem o brilho de outrora

Indo um pouco mais além, ainda pontuo que no Brasil existe muita “cordialidade” entre as concorrentes no momento de produzir suas peças publicitárias. No EUA o marketing é muito mais ousado, a crítica existe e os concorrentes se cutucam o tempo todo, diretamente. No Brasil convivemos com essa hipocrisia em achar que todos vão entender as indiretas e mensagens subliminares das marcas, caso apareça algo mais direto contra alguma marca, entra-se na justiça e os multa pelo uso indevido da imagem.

De fato, a marca aqui em Maceió está atingindo seu objetivo, chamar atenção, principalmente do seu público alvo que é o que realmente interessa...  Estão falando, nas redes sociais, ruas, jornais...tudo o que uma marca precisa: VISIBILIDADE!

Enquanto as críticas? Saibamos conviver com elas... sempre existirão.

E Viva o marketing! \o/


Um abraço!

@vanildoneto

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

COTAS... QUAL É A SUA?


É com esse assunto polêmico que eu dou uma aparecida pelo blog hoje (nada a ver que eu saí mais cedo da faculdade hoje e pensei bastante nisso na volta).

Enfim. Hoje venho falar das cotas que o Brasil estabelece para universidades publicas em específico. Cotas para negros e índios por exemplo.

Assim como um dia eu vi em um vídeo na internet, reafirmo que as cotas não têm nada a ver com política educacional. Como também não tem nada a ver com resgate histórico ou pagamento de uma dívida social histórica por conta da escravidão.

Se as cotas fossem uma ação de medida com fim de diminuir a diferença entre as classes, seria basicamente uma mentira. Além das cotas serem poucas, são de difícil acesso, então não é bem esse o objetivo das cotas.

Concordo tambem com uma passagem do video em que o autor afirma que cotas, esse "tapa buraco" do sistema educacional brasileiro, não é uma resolução para o problema. A resolução aliás já vem sendo discutida a muito tempo: Maior investimento no ensino básico.

Dessa forma, nao somente brancos, ou tampouco negros ou índios precisariam se submeter a um sistema tão duvidoso e anti-constitucional.

Todos, dos ricos aos pobres, teriam acesso a ensino basico de qualidade, e gratis.

Confesso que ja fui da opinião de que deveria existir cota nao para negros ou indios, mas para classes sociais.

Na realidade isso não funcionaria. Caímos novamente na ilusao de que se abrirmos "portas" alternativas para certos grupos, vamos resolver o problema como um todo. Quando não vamos. Precisamos resolver o problema de modo que todos desfrutem da mesma forma e oportunidade. Não somente abrindo portas mas principalmente "Derrubando" todas elas.

Assistindo ao vídeo, lembro que fiquei maravilhado com a hipotese levantada pelo autor do video, em que ele dizia que o real motivo da criação das cotas é com o objetivo que o espaço publico seja frequentado por aqueles que nao estao presentes. E por não estarem lá, eles nao podem se apresentar para sociedade como cidadãos ativos para o convívio.

Ele cita tambem que o mesmo ocorreu com as mulheres na política, quando criou-se cotas de mulheres para os partidos... E olhem só voces, temos uma presidente hoje. Quem sabe, se nao fossem as cotas, isso um dia seria possível? E se fosse, certamente não seria tão rapidamente.

Mas voltando ao assunto original... Porque as faculdades? Porque é justamente nesse ambiente que os negros e índios não estão... Onde os pobres não estão... E essa então seria uma medida de integração. Uma medida para que se torne comum o negro, branco pobre, índio frequentando uma faculdade.

"O PRECONCEITO SE QUEBRA COM O CONVÍVIO"

A cota então, é pra viabilizar o convívio. Quebrando o preconceito nesse espaço, voce invariavelmente acaba quebrando tambem em varios outros lugares, e a partir disso cria-se o convivio sem preconceitos.

Gente eu sei como é difícil estudar que nem um cão, competir com tantos outros, e ainda assim por meio de cotas, um outro ter uma certa vantagem no final. Eu entendo que a medida de cotas pode ser encarada como um dos atos de maior preconceito aberto que se possa imaginar.

MAS... Vendo por esse ponto de vista realmente... Talvez seja a unica forma... Não imediata... Mas a longo prazo, de se extinguir o preconceito... Voce "empurra" o negro para a universidade. Com isso há mais negros dentro desse ambiente de convivio. aumentando essa quantidade gradualmente a cada ano, voce força o convivio entre todos, com isso diminui-se o preconceito, e mais pra frente, nem irão considerar mais a necessidade de cotas... Assim como a cota pra mulheres em partidos eleitorais. A lei da cota existe, mas se tornou tão comum a presença da mulher que nao se faz mais necessario o mesmo rigor.

É uma tentativa meus caros leitores. Acho que é um início. Confesso que era contra... Mas depois de ouvir esses argumentos, confesso que eu mesmo mudei de idéia e sou a favor agora.

Mas essa mudança de pensamento deu-se por estar de mente aberta para ouvir outras opinioes, outras pessoas, e respeitar cada opinião. Se eu vou manter essa mesma ideia a partir de agora? Não sei... Pode ser que eu ouça algum outro argumento que me pareça mais plausível... A beleza está justamente em pensar nos fatos e discuti-los abertamente.

Por favor, se algum leitor achar o video por aí, manda pra mim. quero ter aqui salvo comigo.

Muito Obrigado,

Yuri Oliveira Carneiro

segunda-feira, 9 de julho de 2012

FINAL DA LIBERTADORES, REFLEXO PARA 2014


Imagem: Google

O último jogo da Copa Libertadores da América aqui no Brasil entre Corinthians x Boca Juniors me colocou a pensar em como será a Copa do Mundo FIFA daqui há dois anos.

A preocupação com a infraestrutura é nítida por parte dos governantes, entretanto não vemos um investimento para que ocorra uma prestação de serviço de qualidade dos órgãos públicos, tais como o transporte público e até por partes da segurança pública, onde aponto uma enorme falta de respeito dos policiais com aqueles que visitam o país. Que imagem pretendemos passar para o mundo?
Na Final da Copa Libertadores no Pacaembu em São Paulo foi um absurdo a forma que a polícia tratou os torcedores, tanto do Corinthians quanto do Boca. Truculência e agressividade norteiam o trabalho da polícia, não só em São Paulo, mas claramente em todo Brasil.

Na fatídica ocasião eles não estavam lhe dando com bandidos de nenhuma espécie, mas sim com torcedores que muitas vezes saem direto do trabalho para ver seu time jogar e são tratados como verdadeiros bandidos, malfeitores.

As imagens falam por si só, não preciso alardear nada, tudo foi feito segundo policiais de forma corriqueira, que de certo modo me assusta para a grandeza do evento e a exposição que isso dará ao Brasil.
Aguardemos apreensivos a chegada de 2014 e que de fato algo mude, por que do jeito que vai será uma vergonha nacional/internacional sem tamanho para o Brasil.

(PS.: DILMA FINGE QUE A EDUCAÇÃO É A COPA E INVESTE NELA)
(PS².: PARABÉNS AO CORINTHIANS, CAMPEÃO DA LIBERTADORES 2012)


Frase do dia