Pegando um gancho no assunto abordado pelo Yuri, vou falar de uma curta reportagem discutida por Tatiana da Ponte, que escreveu no lugar de Luiz Carlos Cabrera este mês.
A reportagem fala sobre como o mercado de trabalho brasileiro oferece inúmeras oportunidades, e que ficar preso a sua “cidade natal” pode diminuir as suas possibilidades de crescimento.
Claro que quando se pensa em sair do emprego onde estamos para mudarmos para outro lugar geralmente se pensa emir a outro país e esta de fato é uma outra possibilidade viável. Países como a Inglaterra e Espanha estão tendo um problema já conhecido aqui no Brasil: O apagão de mão de obra. Ter um canudo de baixo do braço e um segundo idioma na ponta da língua também não é exatamente garantia de nada, mas já abre muitas portas lá fora.
No entanto, este não é o foco do artigo. O foco é a discussão de criar-se o hábito, assim como nos Estados Unidos, de se abrir os horizontes desde o começo. Segundo Tatiana, desde o ensino médio o estudante é incentivado a buscar uma formação superior em uma universidade fora de cidade natal. Uma vez concluída esta etapa, a procura por oportunidades de emprego não é diferente. É comum encontrar dentro das empresas americanas um mix de pessoas vindas de diferentes universidades de diferentes estados, e até mesmo de diferentes países.
Para finalizar, farei das palavras de Tatiana as minhas:
“Quem optar por conhecer diferentes culturas regionais dentro deste Brasil enorme poderá se surpreender. O custo de vida mais baixo pode viabilizar uma transferência. E a estadia fora dos grandes centros pode ser uma experiência agradável em relação à qualidade de vida.”
E apenas complementando, acredito que além destas vantagens, cabe também dizer que em empresas (ou cidades menores) o profissional tende a ter mais chances de se destacar e acelerar sua carreira.
As oportunidades existem, sair da zona de conforto pode ser um sacrifício que se pague (com bônus) mais tarde.
De Florianópolis,
Hugo Oliveira Campos.
Fonte: Revista Você S/A, Edição 159, Setembro de 2011, página 112
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