sexta-feira, 10 de junho de 2011

VOCÊ É O QUE VOCÊ VESTE



No mundo corporativo, pode parecer um pouco agressivo, mas infelizmente, você é o que você veste.

Não é possível quantificar a importância de uma roupa em determinadas ocasiões ou ambientes. Dentro desse pensamento, temos ainda a representação individual: Preferências, modismo, religião... Vários conceitos que se bem interpretados dizem muito sobre qualquer individuo.

O mesmo serve para a imagem inteira: Acessórios, bolsa, sapato... Todo um conjunto pode fornecer um breve relatório sobre o estilo de vida da pessoa, e acreditem, com certa perfeição.

Temos exemplos bem comuns: Aquela entrevista para o emprego desejado, jantar com os pais do (a) pretendente, casamento, formatura e etc.

Você pode ter quais qualidades forem, se você não estiver bem apresentável, la se vai a sua credibilidade, e com ela tudo o que você anseia que esteja relacionado.

Para quem duvida disso, temos o caso da estudante Geisy Arruda, que ficou famosa pelo seu “look alternativo”. Não que eu queira dizer algo, mas a associação da imagem dela ao seu “vestidinho rosa” já diz bastante quanto a sua personalidade.

Não que eu esteja “rotulando todas as pessoas”, apesar do texto se tratar EXATAMENTE disso (confuso?), mas existem ocasiões e lugares para certos tipos de roupa. E não adianta ninguém falar que a aparência não conta porque conta sim, mesmo que de primeira impressão (que dizem, é a que fica).

Vários instrutores de carreira dizem que o primeiro passo para se alcançar o cargo desejado é o modo como se anda e se veste.

Não é necessário virar um modelo, mas segundo a Fernanda Campos, sócia-diretora na área de recrutamento de executivos da empresa Mariaca, é possível ter êxito se seguir algumas regras:

Garantia de sucesso
1. Autoconhecimento e vontade de acertar.
2. Investir em peças clássicas e duradouras, em vez de seguir a moda, que sempre muda.
3. Conhecer o ambiente e os códigos empresariais. Há empresas que adotam a informalidade como regra. Outras, são bastante rigorosas.
4. Apostar em uma imagem que não só agrade aos outros, mas principalmente a si mesmo, usando sempre de bom senso.
5. Usar roupas adequadas à idade e ao tipo físico. E respeitar o número de seu figurino – nem roupas muito largas, que aparentem desleixo, nem extremamente justas, que podem ter uma conotação de vulgaridade.
6. Entender o código das cores.
7. Usar a roupa certa em momentos diferentes (não ir para o trabalho com roupa de festa ou de noite ou vice-versa).

Nem Pensar (para as mulheres)
1. Excessos no vestuário –– calças apertadas, peças transparentes, decotes ousados, saias muito curtas, fendas insinuantes, que muitas vezes tocam a fronteira da vulgaridade.
2. Excesso de acessórios – os complementos não devem aparecer mais do que a vestimenta. Portanto, nada de brincos muito grandes, profusão de pulseiras nos braços.
3. Muito perfume e maquiagem excessiva.
4. Roupas puídas, que passam imagem de desleixo.
5. Achar que qualquer um pode usar qualquer coisa, em qualquer lugar.

Nem Pensar (para os homens)
1. Barba por fazer (se usar barba, deixe-a bem aparada).
2. Roupas esportivas.
3. Gravatas espalhafatosas, com estampas exóticas (em alguns casos, pode-se usar gravatas com motivos ou marca da empresa, desde que discreta e de bom gosto).
4. Ternos acima ou abaixo de seu número ou em cores chamativas. As cores, como preto, cinza ou azul marinho, por exemplo, devem transmitir seriedade.


Infelizmente, temos de usar essa “máscara social” para sermos aceitos em determinados ambientes e pessoas. Isso sempre existiu e pela minha concepção nunca deixará de existir, pode ser apenas mascarado, mas estará sempre vivo dentro de cada pessoa. Se isso é ou não uma qualidade, não sei ao certo. Acredito que esse sentimento seria uma variação do medo. Exatamente. O medo de uma pessoa que não se conhece, de um ambiente que não se sabe ao certo como agir... Então faz-se uma pré-avaliação de alguém pela sua roupa para se tranquilizar ou se precaver, antecipando-se a possíveis atos.

Vale destacar que nada disso é imposto. Da mesma forma que a pessoa se sente na obrigação de se vestir adequadamente, a pessoa do outro lado se sente na obrigação de avaliar. É uma espécie de contrato social não mencionado.

Para ilustrar o que está sendo dito aqui, segue uma parte da entrevista que Geizy Arruda deu a “A Gazeta”:


“Deve ter sido inveja”

Como você avalia o que aconteceu?
O que aconteceu na faculdade foi tão absurdo que até agora eu paro e me pergunto se ocorreu mesmo. Ainda mais num país como o Brasil.

Você nunca tinha sido repreendida pelo modo como se veste?
Nunca. Esse é o meu jeito. Sempre tive facilidade de me comunicar, sempre fui pra frente, e bem resolvida, tanto na forma de vestir como de me expressar. E nunca tive problemas em relação a isso.

Usava o mesmo tipo de roupa para trabalhar ?
Não. Eu trabalhava num mercadinho, perto de casa, então não precisava ir arrumada. Naquele dia (22 de outubro), como todas as quintas e sextas, eu tinha ido para a faculdade pronta para ir para a balada depois.

Esperava essa reação na faculdade?
Fiquei surpresa. Até porque isso aconteceu no intervalo. As pessoas deviam ter outras coisas para fazer. Andei de ônibus, na rua, e ninguém reagiu mal.

A reação das mulheres também surpreendeu?
Não esperava que elas me tratassem daquela forma. Deve ter sido ciúmes, inveja, porque eu estava chamando mais atenção que elas. As meninas costumavam olhar meio torto, mas eu nem dava bola para ninguém na faculdade, só para o pessoal da minha sala.

Você se sente bem com a cantadas dos homens?
Desde que seja respeitoso, um elogio, eu gosto. Sou vaidosa e elogio nunca é demais. Mas, se é agressivo ou o homem fica encostando, eu já não gosto.

Mudou algum hábito?
Continuo do mesmo jeito. Hoje estou de short e blusa. Só evito usar o vestido, porque ficou muito batido.


Muito Obrigado,
Yuri Oliveira Carneiro

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