E  o sono é interrompido pelo despertador, aquele som ecoa pelo quarto lembrando  que já é hora de levantar. Olho em direção a janela, raios de luz da manhã  tentam ultrapassar a cortina enquanto começo a organizar meus pensamentos.
Ao  despertar normalmente fico atordoado. É como emergir na realidade da vida  cotidiana, seguir um fluxo padrão em que oscilações provocadas pelo acaso  desaparecem mascaradas pelo comum e o óbvio começa a imperar com maestria na  zona de conforto que fixei residência. 
Sigo  um cronograma mental, em que respeito impreterivelmente as premissas  estabelecidas, meu passatempo é seguir o processo e tentar evitar pontos fora da  curva, pois estes permeiam o caos dentre a monotonia que elegi como  ideal.
Ao  final, se tudo seguir a rotina, a sensação de conforto será concretizada para  que no próximo dia seja realizado novamente cada movimento sistêmico que hora  ousou chamar de vida.
A  rotina me assusta!
Tão  difícil quanto viver o novo é seguir diversos padrões e torná-los referência de  um plano ideal. Uso as surpresas que o dia a dia me reserva como aditivo para  romper as barreiras padronizadas, evitando assim o fantasma de uma prática  constante que assombra pessoas influenciadas pelo comum. 
A  vida é feita de escolhas, por isso escolhi para amanhã viver o  incerto.
Minha  bússola é o bom senso, meu norte são as metas que almejo alcançar, agora o  caminho, esse sim não tem um ideal, pois adoro pegar atalhos. Posso errar várias  vezes e até pecar pelo excesso, mas quebrar a rotina me fascina. 
E  você, saiu da rotina hoje?
Por  Eduardo Silva
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Eduardo  Silva,  é graduado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário da FEI, obteve  destaque em seu projeto final de conclusão de curso sobre Endomarketing®, venceu  a 3ª Feira de Plano de Negócios na mesma instituição (apresentado case  sobre sustentabilidade). Atualmente, trabalha com Planejamento Comercial e  também é aluno do MBA em Marketing da FGV. Um amante da cidade de São Paulo onde  nasceu e foi criado, apaixonado pela rotina praticamente “maluca” que impera no  local e um apreciador da boêmia que o conforta e acolhe fornecendo o contrapeso  para o dia-a-dia.
 


 
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