quarta-feira, 2 de novembro de 2011

8 COMPORTAMENTOS QUE DIFICULTAM A COMUNICAÇÃO NO TRABALHO

 

Vi essa matéria na Home do UOL e não pude deixar de lembrar de exemplos perfeitos desses comportamentos errôneos. Entenda. 

Existem certos comportamentos e atitudes que são verdadeiros desastres para quem que ter sucesso na carreira profissional, pois geram impactos diretos no relacionamento e na comunicação dentro do ambiente de trabalho. Diante desse contexto, a especialista Lícia Egger descreveu oito perfis comportamentais que dificultam a comunicação na empresa (e que tomei a liberdade de tecer comentários exemplificando alguns deles):

1. VAIDOSO - A pessoa vaidosa tende a ser pedante e se coloca em tão alto conceito que acaba sendo antipática. Nós gostamos de pessoas que nos ouvem e que deixam claro o quanto somos importantes. Para uma pessoa que é muito vaidosa esse tipo de gentileza é praticamente impossível.

2. MAL-HUMORADO
- Pessoas mal-humoradas são desagradáveis porque estão sempre implicando ou colocando defeito nas coisas e no que os outros fazem. De modo geral, são pessoas toleradas no ambiente de trabalho e sempre são lembradas pelo aspecto negativo. Sabe aquela pessoa que atende a sua ligação já reclamando por você ter ligado naquela hora? Então, e
m toda empresa você encontrará esse tipo, ainda mais quando pessoas com este comportamento detêm alguma informação que você necessita para tocar seu processo. Você acaba avaliando 10 vezes a necessidade de efetuar tal ligação, devido a esse mal humor constante.

3. PESSIMISTA
- Tem coisa mais chata do que conviver com alguém que está sempre nos lembrando de como a vida é difícil ou de como somos vulneráveis? As pessoas com esse perfil dificilmente são convidadas para participar de reuniões, festas ou de serem lembradas. Para a vida profissional, ter essa característica é dar um tiro no pé. Você está lá apresentando aquela nova idéia, novo projeto que pode revolucionar algum processo e aquela pessoa não para de colocar defeitos do tipo "Não está no orçamento", "nós já tentamos isso antes" "isso nunca funcionará" "é bonito na teoria" entre outros.

4. AMEAÇADOR
- Certas pessoas quando estão no comando se sentem poderosas ameaçando os que compartilham o dia a dia de trabalho. Acreditam que a ameaça é moeda de troca para o bom desempenho da equipe e consideram que o medo é um fator motivacional poderoso. Porém, essa forma de agir é como um câncer que se irradia por todo o organismo corporativo, causando perdas irreparáveis à saúde dos colaboradores e, sem sombra de dúvidas, à lucratividade da empresa em que atuam. O típico profissional que usa seu cargo para subjugar os demais. Vemos muito disso vindo de profissionais efetivos contra estagiários. "Ou você tira 10 cópias desse relatório pra mim e leva um café lá na minha mesa agora ou farei com que você não seja efetivado aqui." 

5. AUTORITÁRIO
- Em um mundo em que a grande competência das empresas é a de estimular a co-criação, uma pessoa que impõe suas decisões aos colaboradores e colegas de trabalho seguramente perde pontos. Hoje, a ordem é buscar participação, trabalhar a diversidade e buscar o consenso.

6. PROTELADOR
- O profissional que tende a levar muito tempo para tomar decisões, para dar respostas para as solicitações e demandas do trabalho deixa claro que não está preparado para atuar num mundo em que a velocidade é uma exigência para o sucesso. Deixar para depois o que deve ser feito hoje, atrasar as respostas e segurar informações ou tomadas de decisões são sempre mal vistos e desmotivante para a equipe. Há alguns meses ouvi que para uma colega conseguir saber o Centro de Custo dela, ela teria que mandar um e-mail e aguardar "72 horas para visualizarem a solicitação". Logo após, com apenas uma ligação e alguns segundos depois, acabou descobrindo esta informação de forma bem mais eficaz.

7. BONZINHO - É aquela pessoa que acaba parecendo chata porque não sabe dar um basta a nada, que se dispõe a abrir mão de coisas importantes para ela, que está sempre cedendo em suas opiniões e que é incapaz de dizer não. Pessoas com esse tipo de comportamento não são assertivas e tendem a serem desrespeitadas e mal avaliadas pelos seus chefes e colegas. Por ter uma índole muito pacífica e calma, já sofri desse mal. Ser bonzinho já me colocou em maus lençóis algumas vezes, porém por não ter tanta experiência assim, acabei aprendendo meio que na marra a estabelecer prioridades e não se desdobrar em 5 sempre que alguém lhe pedir ajuda ou lhe oferece responsabilidades que necessitariam de mais tempo, mais pessoal, mais informações para serem realizadas. 

8. RADICAL
- É aquela pessoa que age sempre intempestivamente, com o coração e não com a razão. Ninguém consegue prever o impacto dos acontecimentos nela e com isso qual será a sua reação. Para as empresas, mesmo que a pessoa seja super capacitada para desempenhar as funções para a qual foi contratada, a falta de equilíbrio é sempre desabonadora.

Podemos dizer que pessoas mal-humoradas, pessimistas ou ameaçadoras são as que mais podem comprometer a comunicação no ambiente de trabalho. Em situações assim, o ambiente é sempre pesado, pois esses profissionais fazem com que suas opiniões e atitudes criem barreiras para o entusiasmo e a criatividade dos demais colaboradores.


COMO AGIR?
Segundo a especialista, há duas possibilidades viáveis para tentar resolver o problema: uma saída é procurar um momento de descontração e abrir o jogo com o envolvido de forma positiva e nunca na frente de outros colegas. A outra opção é procurar diretamente um profissional da área de recursos humanos (RH) e pedir a sua intervenção.

O papel do RH é alertar os profissionais que possuem comportamentos que não condizem com o esperado e incentivá-los a melhorar e adequar atitudes que não estejam de acordo com a empresa, explica a consultora.

E imaginando que todos gostam de ser bem vistos e queridos a melhor maneira de evitar comportamentos que não sejam bem aceitos, segundo a consultora, é:
 
DICAS
  • Pratique sempre a autoavaliação;
  • Saiba reconhecer seus erros e não tenha pudor em pedir desculpas quando necessário;
  • Entenda que o sucesso profissional depende em muito da forma como agimos com nossos parceiros de trabalho;
  • Busque e aceite a cooperação de todos;
  • Lembre-se que não somos todos iguais e que as diferenças podem melhorar a performance do grupo;
  • Peça aos colegas um feedback sobre seu trabalho e postura profissional.
Fonte: UOL
Forte abraço,
Wellington Nascimento

"Um bom chefe faz com que homens comuns façam coisas incomuns."
- Peter Drucker

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