“Quem tem dívidas fora de controle se diverte menos, falta mais ao trabalho, prejudicando a carreira, e vive mais estressado. Conheça 16 soluções para organizar suas finanças” – Chrystiane Silva
Uma das maiores preocupações da maioria das pessoas é saber se “vai sobrar dinheiro no final do mês”. Este foi o tema de uma pesquisa realizada, com o apoio da Você S/A, pelos professores Ricardo Rochman e William Eid, da FGV, em algumas das maiores empresas aqui no Brasil.
O estudo basicamente concluiu que quanto maior o nível de endividamento, mais estressados e propícios a faltar os funcionários ficam. Esse estresse é prejudicial para ambos os lados, tanto para o profissional que “atrasa” sua carreira, quanto para a empresa que perde produtividade.
Muitas empresas criaram programas que auxiliam os funcionários a resolverem seus problemas, tanto financeiros, quanto jurídicos. As empresas que já adotaram programas do tipo notaram um nítida melhora no rendimento dos funcionários. Afinal de contas, se o funcionário vive preocupado com a conta do aluguel ou com a escola das crianças que está para vencer, ele não vai ter muita “cabeça” para se preocupar em trabalhar melhor.
A Matéria traz 16 dicas para sair e evitar a voltar do “lamaçal” das dívidas. Entre elas estão:
- No mundo ideal, seria prudente ter uma quantia equivalente a 6 meses de seus gastos mensais para cobrir eventualidades, de preferência aplicados em investimentos de alta liquidez (como a tradicional poupança, os CDBs etc.).
- Se você já está endividado, vá até o banco ou os credores para uma renegociação (dos valores ou até mesmo dos prazos). “Nunca aceita a primeira proposta, procure barganhar”, diz Emanuel Gonçales da Silva. Geralmente há possibilidade de conseguir um acordo mais vantajoso.
- Há dois tipos de dívidas: a operacional e a financeira. A operacional é quando seus gastos são maiores do que suas receitas. Neste caso a solução mais simples é cortar as futilidades e apertar o cinto. A dívida financeira é quando o salário é suficiente para pagar as contas, mas os gastos com juros (por atrasos e/ou cheque especial) acaba “comendo” parte do dinheiro. Neste caso, é preciso renegociar com bancos e credores, e voltar a ter a tão boa tranquilidade financeira.
- Converse com outras pessoas, em especial seu cônjuge, sobre a situação financeira. Família, amigos e colegas podem ajudar a sair deste “buraco”.
Achei a matéria um pouco “fraca” para ser capa da revista deste mês. As 16 “soluções” anunciadas na capa são na verdade 16 dicas para quem está no vermelho. Apesar disso, a reportagem certamente irá ajudar quem está com o pé na lama. Apesar de algumas coisas parecerem obviedades para alguns de nós, sempre é bom relembrarmos os bons hábitos para manter nossa saúde financeira em alta.
Portanto, resumindo todo o conteúdo da reportagem,poderia dizer:
“Se você está endividado, não contraia mais dívidas e renegocie valores e principalmente prazos.”
”Se você não está endividado, parabéns! Agora é o momento de poupar e evitar que gastos inesperados atolem você em dívidas.”
De Florianópolis,
Hugo Oliveira Campos.
Fonte: Revista Você S/A, Edição 159, Setembro de 2011, páginas 28 – 39.
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