"Você complica o simples." É o que dizem meus amigos mais próximos. E é óbvio que eles usam essa minha característica para tirar sarro. E é verdade, eu não tenho uma linha de pensamento/raciocínio linear. Para escrever esse post trilhei uns 10 caminhos diferentes. As vezes deve ser por isso que sou melhor escrevendo (reescrevendo e reescrevendo...), do que falando. Se não mantenho o foco ou em alerta falo de 3 assuntos diferentes ao mesmo tempo. Afinal por que o post de hoje faz parte da sessão Diário de um Estagiário? Então... talvez deva ser (na verdade, é) porque é nessa idade que você finalmente alinha o seu CHA (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes) com o seu objetivo de vida.
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NOTAS AVULSAS
- Uma pergunta do vestibular do ITA circulou entre meus amigos: "Se o Pinocchio disser 'Meu nariz vai crescer agora', o nariz cresce ou não?" E aí?
- Assista a série Mad Men (o dia a dia de uma agência de publicidade), leia o livro 1984 (romance que se passa numa sociedade imaginária onde o governo vê e controla tudo o que acontece) e ouça mais Boyce Avenue (eles regravam músicas deixando essas "versões 2" melhores que as originais em muitos casos).
- Não confiem no Auto-Save do Excel. Perdi 5 horas de trabalho por ter "confiado". Em troca, recordei o quanto eu gosto de criar relatórios!
- Nada como um feedback do seu chefe para alinhar o seu CHA.
- As vezes me impressiono em como eu me responsabilizo em organizar viagens com os amigos a comprar livros didáticos pra minha classe em atacado.
- Textos, músicas, fotos. Não sei vocês, mas tenho essa necessidade de dar vazão a esse acúmulo de idéias, rs.
Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos universitários para se prepararem para uma prova-relâmpago. Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste que viria.
O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume. Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha. Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto preto, no meio da folha.
O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte:
- Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.
Todos os universitários, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa. Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta. Todas, sem exceção, definiram o ponto preto, tentando dar explicações por sua presença no centro da folha. Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:
- Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós. Ninguém na sala falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto preto. Assim acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos pretos. A vida é um presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado. Temos motivos para comemorar sempre!
A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto preto!
O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo. Os pontos pretos são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.
Pense nisso!
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Wellington Nascimento, canceriano de 20 e poucos anos, expoente da Geração Y, universitário/estagiário de Operações de Negócios, músico, cinéfilo, leitor de vários best sellers (outros nem tanto), adorador de frases de impacto, sentimentos intensos, de experiências novas, com muitos sonhos e planos.
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