O mercado de Smartphones cresce em ritmo frenético e não é ousadia afirmar que o nosso simples celular está com os dias contados. As funções clássicas de "ouvir e falar" vêm dando lugar a interatividade, ao entretenimento e a utilização dos Smartphones como mini computadores portáteis.
As opções de compra para este tipo de sistema móvel vêm aumentando, conforme a exigência dos consumidores e o capricho dos fabricantes para despertar o desejo das pessoas em possui-los, em nome da competitividade. Seja qual for a marca, a preferência na hora de trocar de celular é por eles.
Por serem tratados como computadores de bolso, os smartphones utilizam sistemas operacionais para realizar as multitarefas a que se propõem e oferecer maior usabilidade e conectividade as pessoas que precisam deles para tarefas pessoais, lazer e trabalho.
No entanto, da mesma forma como nossos computadores sofrem com a infecção através de malwares e vírus, também os Sistemas Operacionais dos Smartphones correm sérios riscos se não houver precaução quanto a sua utilização. Apesar de o comércio de aplicativos crescer de forma desordenada, quase não há meios de proteção para os sistemas operacionais de telefonia móvel.
O site IDG Now! realizou uma pesquisa com os principais Sistemas Operacionais móveis do mercado e suas principais brechas para a entrada de malwares. As informações são bem bacanas.
O site cita um recente estudo da Universidade de Rutgers no qual se concluiu que softwares maliciosos para celulares podem afetar de forma mais destrutiva o bem-estar pessoal dos consumidores do que os vírus de computadores.
Veremos a seguir os principais riscos dos OS mais comercializados atualmente e o que você pode fazer para protejer seu aparelho contra a vulnerabilidade que está presente em todos os OS pesquisados.
iPhone
Com o lançamento do iOS 4, em 2010 e a consequente disseminação das atividades multitarefas do iPhone, os aplicativos maliciosos encontraram brechas para se instalar e roubar dados, senhas e informações bancárias dos usuários sem serem percebidos por quem está usando o aparelho.
Essa ação ocorre, principalmente, em aparelhos que passaram pelo processo de "jailbreak". Fazer jailbreak no iPhone significa libertá-lo das limitações impostas pela Apple e pelas operadoras quanto a instalação de apps e utilização do sistema.
É feito um desbloqueio do aparelho, ao instalar, através do computador, um software que consegue manipular o iOS 4 e deixá-lo aberto à modificações e instalações sem o controle das operadoras e da própria Apple, permitindo também a entrada de aplicativos maliciosos que podem infectar desde operações simples, como SMS e chamadas até o roubo de dados e violação de provacidade a partir do uso on line.
Windows Mobile
O Windows Mobile carrega a herança de sua versão para desktop, sendo campeão nas ameaças por malwares via SMS. Por gerar grande interação dos usuários através do Computador, pela facilidade em seu compartilhamento, o WM apresenta uma grande incidência de arquivos maliciosos portados do Desktop para os Smartphones.
BlackBerry
Por carregar um sistema operacional bastante fechado, pode ser considerado o mais protegido de infecções por arquivos maliciosos. Ainda preferido pelas empresas, o BlackBerry mantem muito bem guardadas as possíveis vulnerabilidades de seu OS e, apesar de também sofrer com a multitarefa que deixa passar despercibida a presença dos malwares, o BlackBerry apresenta o menor numero de incidentes envolvendo infecções.
Symbian
Não há muitas informações sobre malwares nesse sistema operacional, apesar de ser o mais antigo dos smartphones e um dos mais populares no mundo (especialmente fora dos EUA). Basicamente ele sofre dos mesmos tipos de malwares encontrados no Windows Mobile e no BlackBerry.
Android
Único entre os citados que possui código aberto, os aparelhos equipados com android são considerados incomparéveis pelos seus consumidores. Pela liberdade e usabilidade, é possível personalizá-lo ao máximo, utilizando os aplicativos em diversas lojas on line. O cuidado deve estar no momento de adquirir esses apps, pois é preciso checar a fonte, se é confiável ou não, visto que não há uma eficiente regulação sobre o envio desses apps.
Conclusão
Todos os sistemas operacionais citados apresentam pontos fortes e fracos, não existindo um OS livre de qualquer infecção por malwares. Cabe aos usuários desses sistemas, gerirem suas aplicações, como em um computador normal, utilizando cautela em suas conexões e tendo a certeza que o computador é de bolso, mas as ameaças são on line, se você utliza internet ou qualquer outro meio de conectividade, estará exposto, não importa o tipo de aparelho que utilize.
Mais informações em IDG Now!
Abraços,
Daniele Paulino
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