PLAYBUTTON - A REINVENÇÃO DO CD

Já se imaginou "vestindo" um disco? Pois então conheçam o PlayButton!

Com a pergunta "Why just play a record, when you can wear it too?", a empresa (com o mesmo nome do produto) se lança no mercado musical. Trata-se de uma mídia relativamente nova lá fora, e recém lançada no Brasil. O acessório é um daqueles ítens simples, que todo mundo pensa: "Como eu não pensei nisso antes?"

A princípio se parece muito com um botton comum - e na realidade é, porém, seu grande diferencial está na parte interna do acessório. Possui um mp3 player com um cartão de memória de 256 Mb, que vem com o álbum embutido e um alfinete atrás pra você literalmente “usar” o disco, além de uma entrada para você conectar seu fone de ouvido. O conteúdo também não pode ser editado, apagado ou copiado, levando em conta que nada mais é do que um álbum, mas em outro formato. Na parte de trás existem 3 botões (play, avançar e voltar), controle de volume, além da bateria ser recarregável.

Isso mesmo, não existe botão shuffle! Mas, como muitos músicos e os amantes de música dizem, um bom disco deve ser apreciado do começo ao fim, na ordem em que foi concebido.

A grande questão é que a empresa responsável pensou grande, utilizando-se de um produto simples e bastante usado por muitos fãs de bandas. E ao que se vê, a aceitação do produto pelo mercado é ótima. Lá fora, diversos artistas que estão em ascensão bastante ligados às novas mídias, já lançaram seus álbuns em playbuttons. Dentre estes estão Belle and Sebastian, Florence + The Machine, Soundwalk, dentre muitos outros.

No Brasil, o lançamento e a distribuição do produto fica por conta da Selofan, sendo que a primeira banda a lançar essa mídia em terras tupiniquins foi a banda carioca Medulla. Confira abaixo a vídeo chamada para o lançamento oficial do produto em São Paulo.

Por adorar novidades, e como entusiasta de novas mídias, achei o produto fenomenal. E quanto a vocês, o que acharam? Será que o acessório poderia se tornar um grande concorrente de mídias mais tradicionais - como os CDs, por exemplo - ou não oferece perigo algum?

Obrigado,

Leonardo Camilo