domingo, 17 de abril de 2011

MARCA, DIFÍCIL DE SE DEFINIR





Após alguns dias sem postar [talvez um pouco mais do que eu planejei, devido a provas...], volto com a ideia de discutir algo que, pelo menos no primeiro contato parece fácil de se definir, mas quando começamos a estudar, vemos que na realidade não é.


Marca. Toda empresa tem a sua. Todo produto, toda pessoa... Então o que seria isso afinal?



Segundo Carvalho de Mendonça, "marcas consistem em sinais gráficos ou figurativos, destinados a individualizar os produtos de uma empresa industrial ou as mercadorias postas à venda em uma casa de negócio, dando a conhecer sua origem ou procedência, e atestando a atividade e o trabalho de que são resultado”. O que não difere muito da concepção do grupo, em que todos concordamos que marca é a representação simbólica de uma entidade, qualquer que ela seja, algo que permite identificá-la de um modo imediato como, por exemplo, um sinal de presença, uma associação rápida de uma idéia, msemo que um símbolo ou ícone, tal como uma simples palavra.


O termo é frequentemente usado hoje em dia como referência a uma determinada empresa: um nome, marca verbal, imagens ou conceitos que distinguem o produto, serviço ou a própria empresa. Quando se fala em marca, é comum estar-se a referir, na maioria das vezes, a uma representação gráfica no âmbito e competência do designer gráfico, onde a marca pode ser representada graficamente por uma composição de um símbolo e/ ou logotipo, tanto individualmente quanto combinados.


É fundamental entender que o conceito de marca é mais intangível do que tangível, pois o consumidor de determinada classificação demográfica tem sensações, experiências e percepções diferentes sobre a mesma marca em relação a outro consumidor classificado demograficamente da mesma forma.


Marca não é um conceito fácil de definir. Na sua definição e na sua análise devem-se levar em consideração as disciplinas que a utilizam e regulam mais directamente, que são o direito comercial e a gestão de marketing. Para o direito comercial a marca é um sinal: a OMPI – Organização Mundial de Propriedade Industrial – define a marca como um “sinal que serve para distinguir os produtos ou serviços de uma empresa dos outros de outras empresas”. A definição da American Marketing Association, ainda adoptada em edições clássicas de marketing, acrescenta a definição jurídica: “ A marca é um nome, um termo, um sinal, ou um desenho, ou uma combinação destes elementos, com vista a identificar os produtos e serviços de um vendedor, ou de um grupo de vendedores, e a diferenciá-los dos concorrentes”. 


Segundo Kotler, “talvez a habilidade mais característica dos profissionais de marketing seja a capacidade de criar, manter, proteger e melhorar uma marca. Para os profissionais de marketing, o estabelecimento de uma marca é a arte e a essência do marketing.”


Concluo a partir disso, que marca nada mais é algo que remete a uma outra, por associação, em qualquer aspecto ou meio.


Bonito não? Mas não vejo como me expressar de outra forma.


Obrigado,
Yuri Oliveira Carneiro

Um comentário:

  1. http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2005/resumos/R0240-1.pdf

    Estava lendo um texto em seu blog sobre as marcas e resolvi te enviar esse link q fala do envolvimento emocional marca/consumidor.

    O outro link é de um livro que li qd trabalhava numa agência e o pessoal lá faziam campanhas baseadas nessa filosofia, existem vários títulos sobre o envolvimento emocional das marcas, porém este aborda os arquétipos Junguianos.

    Falows

    http://www.youblisher.com/p/69781-A-natureza-emocional-da-Marca/

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